Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

CNTM

Sindicalistas e empresários se reúnem com governador Alckmin para discutir ICMS e guerra fiscal

Arquivo: Fequimfar

No dia 6 de maio, Sergio Luiz Leite, o Serginho, presidente da FEQUIMFAR e 1° secretário da Força Sindical, e Miguel Torres, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, participaram de reunião com o governador Geraldo Alckimin, para tratar da discussão sobre ICMS, guerra dos portos e o projeto do senador Eduardo Suplicy.

Na proposta inicial do projeto, constava a unificação da alíquota em 4%, porém, segundo Alckmin, devido às circunstâncias políticas, o Governo referendou o projeto que estabelece duas alíquotas: de 7% para as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, incluindo a Zona Franca de Manaus, e 4% para as regiões Sul e Sudeste.

Representantes máximos do governo de São Paulo, na pessoa do governador Geraldo Alckmin e grande parte de seu secretariado, dos legisladores, com a participação de representes de São Paulo no Congresso Nacional, do empresariado paulista, composto por representantes das principais entidades patronais da indústria, e do movimento sindical do estado de São Paulo, através do presidente da Federação dos Químicos e Farmacêuticos e primeiro secretário da Força Sindical, Sergio Luiz Leite, mais o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Miguel Torres e, do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, José Pereira, entre outros, foram unânimes em afirmar que o texto votado no Senado, que propõe três alíquotas, desestrutura as cadeias industriais produtivas de toda região sudeste.

Ao governador e demais autoridades presentes, Serginho e Miguel destacaram em suas falas, que os trabalhadores são muito prejudicados com a guerra fiscal: “É importante o chamado do governo de São Paulo para a discussão do problema. Na reunião reiteramos a importância de que uma decisão objetiva seja tomada e, isso o mais breve possível, com o apoio dos representantes da classe trabalhadora, através de nossa central Força Sindical e suas entidades filiadas”, destacou Serginho.