Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Metalúrgicos de Sete Lagoas/MG

MIGUEL TORRES PRESTIGIA NOVA DIREÇÃO ELEITA DOS METALÚRGICOS DE SETE LAGOAS

Miguel Torres e Ernane

O presidente da Força Sindical e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), Miguel Torres,  participou de reunião com a nova direção eleita do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Sete Lagoas-MG, na quinta-feira, 14 de fevereiro.

Miguel alertou os novos dirigentes sobre a gravidade do momento vivido pelos trabalhadores brasileiros, com o aprofundamento da reforma trabalhista para cortar direitos celetistas e a grave ameaça sobre a Previdência Social, que literalmente acaba com as aposentadorias.

“Como exigir que um pedreiro trabalhe até 65 anos, que um gari corra atrás do caminhão coletor de lixo com esta idade?”, exemplifica. Afirmou que os novos dirigentes sindicais encontram uma situação em que o governo investe no desmanche de mecanismos de mobilização dos trabalhadores, mas que precisamos ter resistência para barra este crime contra a sociedade no Congresso Nacional.

Também estiveram na reunião o presidente da Federação dos Químicos do Estado de São Paulo, Sérgio Luiz Leite (Serginho), e o presidente da Força Sindical Minas Gerais, Vandeir Messias, que reforçaram a necessidade da mobilização para enfrentamento das medidas do governo federal contra os direitos trabalhistas e previdenciários.

O presidente reeleito do Sindicato dos Metalúrgicos de Sete Lagoas, Ernane Geraldo Dias, lembrou as conquistas da categoria através da luta sindical. “Todos os direitos consagrados na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foram resultado de lutas, de mobilização e sacrifício. Os jovens que hoje entram no mercado do trabalho e que usufruem de férias, 13º salário, FGTS, vale transporte, PLR e direitos devem se conscientizar que não foram os patrões que fizeram gracinha e nos deram de presente. Tudo foi resultado de muito sacrifício, de mobilizações, greves, negociações e demonstração de força das representações sindicais dos trabalhadores”, lembra Ernane.