Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Metalúrgicos de São Paulo/SP

Metalúrgicos vão parar fábricas nesta sexta, 10, e participar do protesto na Avenida Paulista

Nesta sexta-feira, 10 de agosto, Dia do Basta contra o desemprego e as reformas que tiram direitos trabalhistas e sociais, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes fará assembleias de paralisação em empresas metalúrgicas de todas as regiões da capital e participará do ato unitário de protesto das centrais sindicais marcado para às 10h, na Avenida Paulista, 1.313, em frente à Fiesp, federação patronal da indústria.

Entre as empresas metalúrgicas que serão paralisadas estão:

Chris Cintos (zona sul) – Av. Atlântida, 997, Socorro, a partir das 6h.

Combustol Metalpó (zona oeste) – Estrada Turística do Jaraguá, 358, Pirituba, 7h.

Forusi (zona leste) – Rua Shinzaburo Mizutani, 404 – Fazenda Caguaçu, 7h.

Metalúrgica Arouca (zona leste) – Rua Osvaldo Arouca, 404, Jd. Vila Formosa, 7h.

Schioppa (zona leste) – Rua Álvaro do Cale, 284, Ipiranga, 7h.

O Dia Nacional de Luta em Defesa do Emprego, dos Direitos e da Aposentadoria e contra a Reforma Trabalhista é organizado pelas centrais Força Sindical, CUT, UGT, CTB, CGTB CSB, CSP/Conlutas e Intersindical.

“É importante que as categorias em todos os Estados realizem atos para mostrar à sociedade que precisamos combater o desemprego, preservar os  direitos da classe trabalhadora e garantir  aposentadoria digna para todos”, diz Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM e presidente interino da Força Sindical.

Os três temas deste Dia do Basta (empregos, direitos e aposentadoria) são itens que fazem parte da “Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora”, que contém 22 reivindicações que as centrais sindicais escolheram para as lutas unificadas de 2018.

Eleições – O voto será a arma que o trabalhador tem para lutar por suas reivindicações, elegendo quem tem compromisso com os anseios populares da classe trabalhadora, o crescimento econômico, a distribuição de renda e a geração de emprego. E a percepção da população mudou em relação a obras feitas pelos governos. “Agora as pessoas entendem que não basta começar obras, mas é preciso terminá-las. Se os governos municipais, estaduais e federal acabarem com as obras paradas todos vão ganhar, porque serão gerados empregos nas localidades e a população terá, funcionando, escola, hospital e pontes, entre outros serviços, e o dinheiro público será bem investido”, destacou Miguel Torres.