Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Movimento Sindical

Metalúrgicos acompanham instalação de Comissão do financiamento sindical

Alexsander Wilson Gonçalves

Dirigentes metalúrgicos com bandeira da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Com a presença de representantes das centrais sindicais, incluindo dirigentes metalúrgicos da CNTM, foi instalada na quinta, 1º de outubro, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, em Brasília, uma Comissão Especial que irá elaborar proposta sobre o financiamento da atividade sindical.

A Comissão será presidida pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), e terá como relator o deputado Adalberto Galvão, Bebeto (PSB-BA).

“Vamos melhorar e fortalecer o movimento sindical”, afirmou Paulinho. O deputado se empenhou para a criação desta Comissão Especial objetivando atender aos anseios dos dirigentes sindicais de acabar com a interferência do Ministério Público do Trabalho (MPT), que, reiteradamente, questiona na Justiça o repasse do financiamento para os Sindicatos.

Para o presidente da CNTM e da Força Sindical, Miguel Torres, é importantíssima a unidade das Centrais em torno da proposta de custeio, pois o projeto irá fortalecer a luta dos trabalhadores.

O financiamento da atividade sindical é aprovado nas assembleias das categorias e descontado de todos os trabalhadores da base – filiados ou não –, que são beneficiados com os acordos firmados na Convenção Coletiva.

O deputado Bebeto destacou na instalação da Comissão, que “este é um momento singular para o movimento sindical. Esta agenda casa os interesses dos movimentos sindical e social e contribui para o desenvolvimento do País”, ressaltou.

“Hoje o MPT considera que apenas os associados das entidades representativas devam contribuir com os Sindicatos”, informa o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna.

“Se os Sindicatos trazem conquistas para todos os trabalhadores, é importante que todos ajudem a entidade a ter instrumentos para a negociação. Estes recursos são usados para pagar advogados, economistas e ônibus para assembleias, entre outros. Ao proceder desta forma, o MPT enfraquece a luta dos trabalhadores”, conclui Juruna.

As instâncias estaduais da Força Sindical discutirão a proposta em seus Estados.


Lacerda, diretor da CNTM, presente ao evento (em pé, ao fundo), junto à mesa com Eduardo Cunha e Paulinho da Força

Alexsander Wilson Gonçalves

Dirigentes com bandeira da Confederação

Daniel Cardoso

A proposta será elaborada, em Brasília, por uma Comissão Especial da Câmara dos Deputados