Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Movimento Sindical

FST monta bases por todo o Brasil na resistência ao desmonte trabalhista

Artur Bueno durante lançamento do Movimento Resistência – Por um Brasil Melhor

A campanha nacional “Movimento Resistência – Por um Brasil Melhor”, lançada dia 5 pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), em Brasília, intensifica a mobilização por todo o País na luta para barrar a aplicação da Lei 13.467/17 (reforma trabalhista) e o avanço das medidas neoliberais do governo Temer, como a “reforma” previdenciária.

O primeiro ato estadual foi realizado dia 14 em Porto Velho (RO), com passeata e coleta de assinaturas ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular que pretende anular a reforma trabalhista. Nesta sexta (22), o segundo ato ocorre em Campo Grande (MS), a partir das 9 horas, na Praça Ary Coelho, Centro. Dia 6 de outubro, às 9 horas, tem programação em Teresina (PI).

Em entrevista à Agência Sindical, seu coordenador Artur Bueno de Camargo, fez uma avaliação positiva da ação em Rondônia. “Foi um grande evento. Após a passeata, reunimos um grupo de dirigentes, que ficarão atuando permanentemente. Em todos os Estados serão formados esses grupos, para que as ações não parem”, afirma.

O Fórum agrega 22 Confederações e atua de maneira coordenada em várias frentes de resistência. Artur, que preside a Confederação Nacional dos Trabalhadores na alimentação (CNTA Afins), adiantou que as articulações para estabelecer o Comitê dirigente em São Paulo estão avançadas. Dia 10 de outubro, haverá reunião com lideranças sindicais na sede da Federação dos Trabalhadores na Alimentação.

Ato – “Estaremos na Fetiasp, na capital paulista, a partir das 10 da manhã, pra organizar a manifestação no Estado. Vamos definir a data e local do ato, provavelmente na região central. É preciso chamar a atenção dos paulistanos para o que está acontecendo”, diz.

Segundo o dirigente, a unidade do sindicalismo será o ponto forte da campanha, que prega o início de um levante nacional pela soberania e desenvolvimento. “O Fórum vem defendendo essa unidade, estimulando a resistência ao retrocesso nos direitos, principalmente nas negociações coletivas”, enfatiza.

Indústria – Ele também elogiou a mobilização dos metalúrgicos, que realizaram na semana passada um Dia Nacional de Luta. “Conversei com o Miguel Torres. Dia 29 de setembro farei de tudo pra estar na plenária nacional, que reunirá os trabalhadores da indústria. Apoiamos a iniciativa dos metalúrgicos”, explica.