Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

FST - Fórum Sindical dos Trabalhadores

Fórum Sindical dos Trabalhadores faz balanço do movimento de resistência contra as reformas

Vinícius, Eugênio, Reginaldo, Rosângela, Albino, Miguel, Guaraná, Fernando e Artur Bueno

O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), coordenado por Artur Bueno, realizou na terça, 7 de novembro, em Brasília, um encontro com dirigentes de suas 22 confederações filiadas, entre elas a CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), presidida por Miguel Torres.

O objetivo foi avaliar o Movimento Resistência Por Um Brasil Melhor, contra o desmonte da CLT e contra a aprovação da “reforma da Previdência”, e o abaixo-assinado do projeto de lei de iniciativa popular, a ser entregue no Congresso Nacional, pela revogação da “reforma trabalhista”.

Miguel Torres, que participou do evento e ocupou a mesa de discussão, defendeu a necessidade de o movimento sindical se mobilizar mais e empreender ações mais concretas de enfrentamento às reformas e em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários e falou da importância do dia 10 de novembro.

“A grande maioria dos dirigentes já viu que se não for pra base discutir com os trabalhadores vai enfrentar dificuldades maiores. Precisamos fazer mais. Dia 10 é o Dia Nacional de Luta pelos direitos. O ideal seria fazer uma greve, mas podemos preparar isso e, no dia 10, proponho divulgarmos uma nota nacional dizendo que se a reforma da Previdência for colocada em votação, no dia que o Congresso for votar temos que parar o Brasil, porque é a única maneira de barrar o que estão fazendo contra a classe trabalhadora”, afirmou Miguel Torres.

O presidente da CNTM lembrou que o setor metalúrgico unificou sua luta pelos direitos, mas que esta luta tem que ser unificada em todo o Brasil. “Vamos jogar pesado no dia 10. Em São Paulo, vamos parar as empresas pela manhã, em todas as regiões, e participar do ato organizado pelas Centrais, na região central”.

Miguel Torres afirmou que os trabalhadores começaram a conquistar direitos há 100 anos, com a greve geral de julho de 1917. “Foi aí que começamos a discutir jornada de trabalho, saúde e segurança, direito da mulher, fim do trabalho escravo, punição aos maus empresários. Isso tem que ser valorizado. Para o trabalhador e a população mais pobre somente a luta faz a lei e a nossa história prova isso”, finalizou.

A mesa do encontro foi integrada também pelo senador Paulo Paim e pelo deputado federal Paulinho da Força, presidente da Força Sindical, entre outros líderes políticos e sindicais.

Miguel Torres e Artur Bueno